Com o propósito de atrair associados e entidades para
fazer parte da Comissão da Câmara Setorial que será montada no Polo de Saúde, a
diretoria do Sindicato dos Hospitais do Piauí (Sindhospi) realizou uma
Assembleia Geral na segunda-feira (25), em sua sede, para ouvir sugestões e
demandas sobre o tema.
Diante dos filiados, o presidente do Sindhospi, Dr.Jefferson Campelo, afirmou que a criação da Câmara Setorial no Polo irá atrair
investimentos e desenvolvimento econômico para a capital piauiense. “Não existe
segurança, acessibilidade, energia elétrica no Polo, além de outros problemas recorrentes.
Queremos assim estar à frente da revitalização do Polo e ampliar as fronteiras
dele, visando atrair desenvolvimento econômico e social para a região”, disse
Campelo.
Durante a Assembleia, o presidente mencionou que há um
mês participou de duas reuniões, uma com o governador Wellington Dias e outra
com a diretoria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí
(Sebrae-PI), em que ambos se prontificaram, juntamente com o Sindhospi, em
agilizar as reformas no Polo, incluindo a instalação de uma Câmara Setorial.
“Há um ano, o governador instalou 12 câmaras setoriais no Estado. E a
ideia de uma Câmara específica para o Polo irá nos ajudar a ter condições de
melhorar a estrutura do local”.
Para compor a Comissão da Câmara do Polo, o Sindicato
convidou várias instituições de saúde, incluindo o Conselho Regional de
Medicina (CRM) e o Conselho Municipal de Saúde. “Boa parte de nossas ações no
Polo depende do poder municipal. Estamos empenhados em resolver e lutar para
solucionar os problemas do local, pois não podemos perder mais tempo, já que
polos em outros estados, como no Maranhão, estão sendo ampliados. E o
governador garantiu que, se tivermos uma demanda, por exemplo, de trânsito, irá
disponibilizar o Detran. Ou seja, o que for preciso, o Governo estará à
disposição para nos auxiliar”, destacou Campelo.
Outra questão que foi levantada foi a coleta do lixo
hospitalar. O assessor jurídico do Sindicato, Dr.Thiago Brandim, informou
que o Sindhospi ganhou uma ação favorável em relação ao assunto, já que o poder
municipal responsabiliza os geradores (hospitais, clínicas e laboratórios) a
coletarem e depositarem os resíduos em saúde. “Agora teremos que exigir por
parte do município o cumprimento de um estudo técnico para que a
responsabilidade seja de todos e não só dos geradores. E se não for cumprida
pelo poder municipal, nos restará fazer um acordo”, enfatizou.
Além de tais assuntos, a Assembleia discutiu ainda a reforma da sede do Sindicato. A diretoria e os filiados visualizaram o projeto da arquiteta Christine Salviano e dialogaram sobre o orçamento que será disponibilizado para tal.